Areia, na Paraíba, é uma cidadezinha com pouco menos que 30 mil habitantes, na microrregião do Brejo Paraibano. Foi a primeira cidade do Estado a ter um jornal impresso e também orgulha-se de possuir o primeiro Teatro da Paraíba. Mas, para esta coluna, o que vale contar é que foi em Areia que nasceu um dos ídolos de um amigo meu, que considera este flamenguista, pai da Anna Maria, um “repórter de verdade”.
Pois este areiense, que já há alguns anos mora em SP, todo ano volta à sua cidade, saudoso do Obelisco, do Museu da Rapadura e das centenas de lembranças, algumas melhores que outras, que construiu ali por mais de 10 anos. Outro dia, me perguntou: “você já teve que deixar sua casa?” Claro, não era só ao espaço físico que ele se referia. Falava do que um lugar passa a representar quando nele se vive tanta coisa, tantas vitórias e derrotas, que é quase como se aquela terra, aquela areia, fosse feita de gente – feita da gente.
A casa dos palmeirenses
No Palestra Itália cabem pouco mais de 26 mil pessoas – quase uma Areia por jogo (dependendo do jogo, claro). E, assim como a cidadezinha da Paraíba, deixou muita gente saudosa mês passado, quando começou uma reforma que deve durar dois anos. “Você já teve que deixar sua casa?” Os palmeirenses, em julho, fizeram isso. Mas, se são experiências que tornam um lugar inesquecível, e é a torcida que faz um estádio, acho que os alviverdes não precisam se preocupar.
Coluna publicada em 23/05/2010 no jornal MAIS (texto adaptado)
Se o Pele , o Sena,o grande Ulisses Guimarães,Fernando Pessoa,Oscar Schimit,Roberto Carlos o cantor, Chico Buarque,Robert de Niro,Tom Hanks,meu pai,seu pai , o pai da Mary e muitos ,muitos outros tivessem desistido como estariamos hoje? Há pessoas que nasceram com talentos especiais, muito especiais, o talento para escrever é um dos que eu mais admiro.
eta eternamente…