Vamos deixar o politicamente correto de lado por um momento e admitir que ser fiel não é fácil. Analisando somente a relação, há o fator rotina, que com o tempo traz uma certa inquietação, resultado da falta de novidades e desafios que o hábito acaba impingindo na vida a dois. Sem falar na sensação de que o outro não nos dá o devido valor, que vira a mexe abala o relacionamento. Será nesta parceria que experimentarei o máximo da minha felicidade? Será esta a que inspirará o melhor de mim – e que me dará o espaço que preciso para brilhar?
Depois, há os fatores externos. E aí precisamos separar as tentações em dois grupos: o das que ficam no campo dos sonhos (ah, se eu tivesse uma chance…), que representam pouco perigo, e o das que se concretizam em propostas – algumas nem imaginadas, mas ousadas o suficiente para investirem em seu objeto de desejo sem qualquer pudor.
Como um jogador se mantém fiel ao clube (é de futebol que estamos falando, né?)? Eu recomendaria perguntar para quem mais parece entender de fidelidade na área: a torcida. Se bem que mesmo ela anda desvalorizando cada partidão…
Miranda fiel ou da fiel?
O zagueiro William, do Corinthians, garante que sua aposentadoria no final do ano está 90% certa. Ou seja, não só Chicão perderá seu parceiro como a Fiel ficará sem uma das melhores duplas de zaga que viu jogar nos últimos anos. Há rumores de um interesse da diretoria corintiana pelo zagueiro são-paulino Miranda. Será que o craque (que, em agosto, disse acreditar que seu ciclo no clube estaria “perto do final”) troca o Tricolor justamente por um de seus maiores rivais?