Eu gosto do Palmeiras. Gosto da tradição do time e da torcida, com seus septagenários de boinas marrom, famílias divertidas e grupos de amigos que cresceram juntos. Gosto das bandeiras italianas misturadas ao “alviverde imponente”. Mesmo a região onde fica o Palestra: assim como a torcida, o Bairro de Perdizes parece sustentar um clima de… fraternidade.
Gosto do Marcos e de seus mais de 500 jogos defendendo o gol palmeirense. Sem falar no Felipão! Técnico que deu o penta ao Brasil em 2002, não tem como não gostar. Acima de tudo, no entanto, o que eu mais gosto no Palmeiras são meus amigos palmeirenses. Ao contrário de muitos que torcem para outros times, eles (ainda) têm um amor pelo jogo que ultrapassa o simples prazer de vencer. Há os que discutem futebol usando títulos como argumento e há os palmeirenses que, mesmo com toda a sua tradição e suas vitórias, conseguem dialogar sobre o esporte sem perder o foco no que realmente importa: o Palmeiras.
Por isso gostaria mesmo de ter como consolar meus colegas nessa fase (alvi)negra do Brasileirão – e da Sul-Americana! -, mas, infelizmente… a diretoria do Palestra, aqui, parece ainda pior do que o Berlusconi lá na Itália…