Os pecados dos clubes

Não se pode pensar em clube como uma empresa. O objetivo de uma empresa é lucrar, até para se manter na ativa. Se isso não acontecer, ela fecha e seus funcionários são demitidos. O mau desempenho de um time reflete em milhares de torcedores indignados e decepcionados. Um clube também precisa lucrar para evoluir, mas seu objetivo é vencer. Mais do que isso, diria que é fazer a vontade de seus fieis (que, afinal, são quem bancam o clube). Bom, esse é o lado prático da coisa.

Em uma análise mais romântica – e fanática – um time é como uma divindade a quem devotados torcedores dedicam corpo, alma e lágrimas na esperança de obter a graça desejada. Se pensarmos por este lado, é irônico como dirigentes, técnicos e jogadores tripudiam sobre os chamados “pecados capitais”.

Da avareza (apego sórdido ao dinheiro) à soberba (arrogância), da inveja (desgosto pelos bens alheios) à preguiça (demora em agir), da gula e ira à luxúria (apego à sensualidade), o fiel do futebol recebe outra lista de pecados de seus ídolos e figuras emblemáticas: Não torcerás a favor do seu time se a vitória beneficiar um rival; não respeitarás títulos dos adversários se, na sua cabeça, eles forem injustos; não admitirás que o seu time está uma b%$#a, preferindo culpar o juiz…

De onde vem?

Segundo o site www.brasilescola.com, pecado é um termo usado para descrever qualquer tipo de desobediência a Deus. Um pecado capital é aquele que necessita de confissão, arrependimento e, às vezes, penitência (na visão católica) para que a alma seja purificada.

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